quinta-feira, fevereiro 23, 2006

A MUSA



De seu nome opa. Passavam, amantes, inimigos, amigos e votantes. Diziam-lhe bela e diziam-lhe tonta. Que era querida, mas que não. Ou que sim, por ser rica. Uns invejam-lhe as cores, outros admiram-lhe o perfil. Mas à opa, que tudo era e que nada queria ser, tudo isto, mas mesmo tudo, lhe parecia viril. Afinal, ela não era dama de ser só. Queria viver, apenas e tão só. Felizmente chegou outra. Finalmente poderia respirar. Espanpanante e confiante, eis que chega a nuclear. Essa sim, dama para desconfiar. E a novela prosseguiu.