domingo, outubro 29, 2006

O Chato e o Zigoto !

http://www.abort73.com/

Eu sei que sou um chato...mas neste país que tudo discute mas que tudo aceita apetece-me ser um chato.

Aceitamos cheias, incêndios, encerramento de maternidades, de escolas, aumento de impostos, redução de pensões, aumento de idades de reforma,...

Temos que aceitar realmente tudo ?

Estaremos realmente vivos?

As perguntas que nos fazem em referendo são binárias.
Sim ou Não.

Como se só tivessemos duas opções!!

É mentira.
Há mais opções:
Eu por exemplo_
Sou contra o aborto.
e Sou a favor da existência de uma pena.
e Sou contra a pena de prisão.
e Sou contra a legalização do aborto.
e também sou a favor da melhoria das condições de adopção.
e também sou contra a actual política de protecção de menores em risco.

e sou contra o Negócio do Aborto que irá originar "Pura e simplesmente propaganda barata, suja e despropositada" com diz um amigo meu.

15 Comments:

Blogger Catarina said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

05:32  
Blogger Catarina said...

isto tem mesmo a ver com o aceitar tudo.
- Será que tenho de aceitar que as pessoas tenham decidido por um não quando eu, como mulher, consciente da minha responsabilidade e dos meus actos, tenho direito a decidir todas as questões relacionadas com o meu corpo ?

1 - Não acho que por se legalizar o aborto este se torne banal, pois nunca é uma decisão fácil e muito menos para uma mulher. Considero que assumires "Negócio do Aborto", não é mais do que uma opinião masculina.

2- Vou votar para a legalização do aborto, no entanto nunca o faria. Estranho ? Apenas acho que cada mulher ou casal tem direito à decisão.

3- Irrita-me esta campanha do "não" quando esta é levada a cabo por grupos elitistas que, hipocritamente, os fazem depois em Espanha, simplesmente graças ao poder do dinheiro (isto nao é para ti gana ). E os tais miúdos, porque a família nao tem condiçoes nem amor para criar, vão parar aos lares de adopção ?

acho que ja chega

discussao de opinioes é sempre boa.

05:45  
Blogger ++!++ said...

Olá Catarina.

1- O teu corpo foi concebido.
Houve uma causa.
Dizes que é teu. Pois muito bem. Lembras-te o dia em que te deram oficialmente esse aglomerado de células ?
Foi há quanto tempo ? 15 anos ? 5 anos ? 10 semanas ? 1 semana? 1 dia ? Lembras-te do dia concretamente?
Diz-me quando foi.

Ao dizeres "o Meu Corpo" estás a admitir que o corpo pertence ao teu EU.
Admites que algo não material detém algo material (corpo).

Está assim a admitir que para além do corpo o ser humano é constituido por uma forma de inteligência que não vem do próprio corpo mas de um mundo imaterial (chama-lhe espiritual).

Que sabes tu disso ?

Conheces o dia em que foi concebido esse ser espiritual e inteligente que diz agora ser dono de um corpo e que pode fazer dele o que quizer?

Conheces quem concebe os donos dos corpos?

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O dinheiro para ti é uma questão masculina ?
(....se calhar tens razão)
..no negócio das armas, no negócio da droga, no negócio do sexo, no negócio dos abortos....

se os homens tivessem útero se calhar tal não acontecia.

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3 - Não me faz sentido o teu ponto 3.

12:42  
Blogger diogo said...

O negócio do aborto é sujo. Todo o acto de o fazer é terrível. O ser humano, como em tudo, é capaz do melhor e do pior. O melhor e o pior variam consoante o meio e suas condicionantes. O bom senso define o certo e o errado. Num estado de direito o bom senso é a Justiça. O nosso estado é laico. O bom senso não é a moral dos homens. É a moral do Homem.
O negócio do aborto já existe e em condições deploráveis. E se a despenalização acabar com a pouca vergonha das parteiras e afins, então voto sim. E acaba aqui? Não. Os assuntos da moral do Homem não acabam. Evoluem. Diz Darwin e ainda ninguém provou o contrário.

15:31  
Blogger ziggy said...

Completamente correcto meu caro Diogo. Teremos de ser capazes de evoluir para poder dar dignidade e para poder acabar com certos flagelos. Como é o aborto. Não acredito que alguém concorde com o aborto, não acredito que uma mulher decida de animo leve acabar com a aquela vida que se gera dentro dela. A questão é e será sempre não penalizar uma questão que para ser concretizada deve ser fundamentada e justificada. E por isso mesmo apoiada com todas as condições que permitem salvaguardar a vida da mãe.
Gana, esta tua subita revolta não é resultante do teu estado de graça? Que foi consentido, planeado e para o qual todas a condições tens para proporcionar?
Quanto a conhecer ao nosso corpo, claro que é constituido por duas partes distintas que se fundem em uma só a que muitas vezes chamamos de alma. Mas essa, para além da vida biológica, está mais do que provada que apenas existe quando o ser interage com o meio que o envolve e com uma maior incidencia quando já se encontra fora do utero materno. Isso são questões que pretendem mascarar outras questões.
Legalizar o aborto é um passo muito importante para que deixe de existir clandestinamente e em colaboração directa com uma boa intervenção de prevenção e educação sexual possa acontecer desaparecer. Possa deixar de ser visto como um meio de contracepção, que já o disse, não é. Mas que possa ser visto como uma decisão que cabe à mulher quando a sua vida está em risco.
E desculpa-me mas a tirada dos uteros dos homens é um bocado fascizoide...

01:11  
Blogger ++!++ said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

00:29  
Blogger ++!++ said...

Somos todos contra o aborto.
Neste ponto concordamos
:-)
Não percebo é as razões que vos levam a ter essa posição(!?!)
:-(
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Eu sou contra o aborto porque:


1º. As ciências não são unânimes na definição do conceito "VIDA" apesar de o intuir e de a estudar.
(se alguém souber do contrário agradeço que mo diga)
Dessa forma a ciência tem difculdade em ter uma posição objectiva e universalista sobre a interrupção da geração de uma VIDA.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida

2º. Não existe um conceito único e também universal para o conceito "SAUDE".

O conceito varia de acordo com algumas implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença.
O mais aceite é o da Organização mundial de Sáude que diz :
"um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.".
Separa o "mental" (imaterial) do "físico" (material).

3º Conclui-se através de um estudo cientifico que "Abortos voluntários podem resultar em traumas psicológicos que levam pelo menos cinco anos para serem superados" http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/12/051212_abortoms.shtml
As causas mais profundas desconhecem-se pois estão no âmbito das questões de indole mental (espiritual) que a ciência ainda pouco conhece.

4. A Ciência Médica está em processo de mudança de paradigma no que concerne à profundidade das questões de índole espiritual.
(ex. mudança de paradigma: inclusão recente no Código Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde -CID 10 - no ponto F44.3- "Estados de transe e possessão"... http://www.datasus.gov.br/cid10/webhelp/f44.htm).


5º O homem é constituido por Corpo (material) e Espirito (imaterial) e que muito pouco conhece sobre si mesmo.

6º A Ciência Moderna ainda não me deu resposta como se processa a fusão da Mente (espirito) com o Físico (matéria).

7º Parece-me lógico aceitar a probabilidade (por mais reduzida que seja) que essa fusão se inicie no momento da fecundação com a consequente multiplicação das células.

8º Adicionalmente desconheço as consequências que podem advir pela minha contribuição, ainda que indirecta, para a interrupção desse processo (aborto).

9º A minha mente (espirito) intui-me a racionalizar de acordo com as teorias de probabilidades pelo que meramente do ponto de vista racional (teoria das probabilidades de Pascal) opto por não contribuir ainda que indirectamente para a promoção legal do aborto já que essa decisção me colocará num campo de probabilidade cujas consequencias desconheço mas que me podem afectar negativamente.


10º Por outro lado encontro na Doutrina Espirita (http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_Esp%C3%ADrita) sustentação para acreditar fortemente nessa probabilidade. Mas relativamente a esta parte fico-me por aqui sob pena de ficarem aterrorizados e não dormirem mais esta noite BUHHHHHHHHHH !!!
: ) http://www.espirito.org.br/portal/categorias/showlink.asp?CatID=159

11 º Os médico fazerm o juramento de Hipocrates que diz
"(...)não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva(...)
http://www.gineco.com.br/jura.htm


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E vocês porque são contra o aborto ?
Porque não o dizem ?

Diogo : Porque é que o aborto é terrível ?

José: Porque o consideras um flagelo ?
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00:32  
Blogger Catarina said...

cada um tem direito à sua escolha. por isso o aborto deveria ser legalizado.



estou cansada e dói-me a cabeça. Porque estamos constantemente a tentar convencer uns e outros da melhor hipótese ?




ou então ... vemo-nos nas urnas.

00:56  
Blogger ++!++ said...

Garry :

A dor que descreves não é material.

Um abraço ! (GRANDE)!!

22:30  
Blogger ++!++ said...

será que foi um referendo que acabou com as escravatura ?

será que foi um referendo que acabou com a pena de morte ?

o que será que levou o homem a acabar com essas barbáries?

O que será que levou o homem a restringir a sua liberdade e direito de escolha ?

23:12  
Blogger ++!++ said...

boni: és contra? porquê? diz-me.

Para mim, mais importante que o referendo é aprender com as razões que levam os outros a serem contra, ou a favor do aborto. E isso não tenho lido muito.

23:15  
Blogger diogo said...

Eu sou contra, claro. Hoje em dia a humanidade não discute coisas tão retrógadas e animalescas como a necessidade de se efectuarem abortos. Mas se recuar a 2006, lembro-me de ter lido sobre uma miúda de 12 anos que engravidou depois de violada anos a fio pelo padrasto. Ou daquela história daquela grávida que tinha sida e não sabia, porque o marido que trabalhava no estrangeiro nunca a tinha avisado que lá fora fodia putas. Mas isso era dantes. Agora qualquer casal de 17 anos tem perfeita maturidade para assumir um percalço e criar uma criança ao mesmo tempo que sai da adolescência. Aliás, com os apoios crescentes do estado, ter filhos não é uma opção, é uma obrigação. Mesmo que isso signifique que os filhos "apanhem" com a angústia de pais que não estão preparados para o ser. Eu voto a favor.

20:39  
Anonymous Anónimo said...

diogo: fiquei sem perceber as razões de seres contra..

01:00  
Blogger diogo said...

Utopia

13:47  
Anonymous Anónimo said...

s. pedro de moel

16:20  

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