ONTEM...

...EM BUDAPEST.

(Na fila para o autocarro?) Entrei. Procurar um espaco para o meu corpo e outro para a minha mochila? Zehdhewiagaadoew?! Alguém a dizer-me alguma coisa. Acho que pensam que estou mal. Chego-me mais para o lado. Piso o pé de um senhor. Ele dá um estranho suspiro. Levanto a mão e tento pedir desculpa com gestos, sem falar, subitamente apagou-se a palavra em húngaro da minha cabeca naquele momento. Sigo mais um pouco para o lado. Paragem. Saiem duas pessoas e tentam entrar cinco. Entraram. Eu, ainda mais apertado. Movo-me para ajeitar a mochila. A minha mão toca a parte de trás das Levi?s de uma jovem? Peco desculpa. Paragem. Saiem não sei quantas e entram mais do que não sei quantas. Não me consigo mexer. Paragem. Entra um sem abrigo mas saiem 4 pessoas. A minha colega diz que foi por causa do sem abrigo. Eu digo que foi por causa de todas as outras pessoas que enchem o autocarro e claro depois por causa do sem abrigo. Está calor. O cheiro não é agradável. Paragem. O sem abrigo saí, mas entram mais pessoas. A porta fechou-se com um bocado do casaco de uma pessoa do lado de fora. Eu estou quase a comer os cabelos da rapariga á minha frente. Paragem. Saiem umas quantas pessoas. Mais perto da minha casa e mais longe do centro. Paragem. Saiem mais outras quantas e por fim tenho espaco para respirar e me movimentar. (Na rua, depois de chegar?) e mais aventuras em breve.