sábado, abril 14, 2007



Percebes. Sorry. E eu, percebes. Percebis? No, Percebes. Oh, percebes. E eu, yes. Acabadinho de sair da água, com um saquito dos ditos às costas. A sentir-me novamente um homem do mar, com sal na venta. E os bifes especados. A olharem. Levantei o peito, escondi a pança e cuspi ranhoca pelo nariz (à jogador da bola). Avançei. Sorry. Yes? What is that? Pois. Se não conhecesse os bichos de outras imperiais, se calhar também achava aquilo um bocadinho mal amanhado. Percebes e blá blá blá. Very nice, para acabar com a coisa. E ala. Passo pelo Cordeiro para apanhar a cervejinha que ajuda a escolhê-los (diz que é uma espécie de ritual) e diz-me o Loureiro: Olha que isso dá multa jeitosa. E eu, o quê, andar com o fato de borracha vestido em público? Bem sei que está apertadinho, mas não é coisa para tanto. Afinal não. Diz que agora é preciso licença. E só se pode apanhar ½ kg. Sem arrelhada (para quem não sabe, a Hattori Enzo dos percebeiros). Com esta lei, acabam com o meu esforço de dar alguma tipicidade à vila. E ainda dizem que o turismo é um sector estratégico. Tiram-nos a identidade. Por estas e por outras, qualquer dia anda tudo a beber cerveja com sabor a pêssego.

3 Comments:

Blogger Vasco said...

por acaso cerveja com sabor pessego nao soa mal...

22:12  
Anonymous Anónimo said...

bom...muito bom.... ;o )
lol lol

22:50  
Blogger ziggy said...

a cerveja com sabor a pessego pode não soar mal mas por certo sabe muito mal...bbbbllllllllllaaaarrrgghhhhhh!!!

17:14  

Enviar um comentário

<< Home