segunda-feira, maio 21, 2007

FELICIDADE



Um artigo de entretém lido por estes dias descodificava a coisa. Afinal, é da vida que se trata e lá fui eu tentar perceber como combater o dark side. A procurada divide-se em três. GENES; ou seja, se um gajo é bonito, feio, gordo, magro, alto, com avós malucos ou mãe modelo. Se vê o copo meio cheio ou meio vazio. AMBIENTE SOCIAL; com guita ou sem ela, com casa na praia ou na cidade. Apartment ou moradia. Se chove ou faz sol, se há bófia ou polícia. O ordenado chega ou há visa. Enfim, se vai à missa ou ao jornaleiro. ACTOS; o desporto é no café ou no gym. Cheira muito, pouco ou nada. Sonha alto e pratica baixo. Expansivo, reservado, tolo ou depravado. Coisas da vida vivida.
Diz também que se pode alcançar a luz com MEDICAÇÃO, MEDITAÇÃO e TERAPIA. Da primeira, relembrar que está identificada há muito. Desde que a papoila deixou de servir só para meter em jarras. Na literatura Lewis Carroll, Huxley, Rimbaud, Baudelaire, Burroughs, Wilde, Miller ou Quincey foram felizes várias vezes ao dia. Em Gun with Occasional Music, Jonatham Lethem veicula a ideia de cada macaco com a sua droga; A Meditação fez de um monge o homem mais feliz do mundo (dizia o mesmo artigo). Não me espanta. A Cisma é e será sempre o relaxe total. Não penso, logo resisto; A última das poções consiste em compreender o que se faz de mal e corrigir. Também nada de novo. Desde que andávamos a saltar de galho em galho que percebemos que queríamos acabar a comer cozido à portuguesa debaixo do mesmo. Darwin explicou o processo de forma detalhada. O melhor mesmo é fazer como o O'neill e defender-me "da morte povoando de novos sonhos a vida".