quinta-feira, novembro 29, 2007

Se eu fosse tolinho gostava de ser rico. Cheio de pasta. Quase todos os malucos que conheço são almas penadas. E, como consequência, “despenadas”. Tirando os meus amigos, os chalupas não são socialmente aceites. Acompanha-os a lenga-lenga do “olhó coitadinho” e do “teve azar na vida”. O mesmo cenário, mas com notas no bolso é bem diferente. Bem me lembro do Jirinovsky, quando a fortuna e o poder lhe caíram no tal bolso. E os amigos dele também, sobretudo quando apareceu lá em casa com a Cicciolina para chá e scones. De certeza que carregaram bem “com a cruz”. Um gajo maluquinho pode tudo. Então com guito, só não pode o céu. Não, minto. O céu também pode. Os Mullah estão fartos de o prometer a quem meta dinamite no cú e expluda. Pode tudo. A sensatez é coisa para quem é pobre e são. Como as laranjas (é sabido que a malta burguesa e tóni só as come em sumo e à palhinha). Quando ficar rico, passo a ter desculpa para ser choné. E depois tanto me pode apetecer fazer jogging todo nu em S. Bento, como fazer uma seita onde a malta anda toda de bigodinho à Hitler. O Carnaval passa a ser quando o homem quiser. O que já é verdade para os maluquinhos que têm papel. Oba, Oba!