Para o Eurico...
Recebi uma mensagem há pouco no telemóvel, a dizer que partiste.
Assim, sem me poder despedir, sem te dizer coisas, sem lembrar outros tempos, sem ouvir mais uma vez chamares-me Jorgito, como eras o único a chamar...
E agora penso que a vida é mesmo assim, que os anos passam, a vida toma outros rumos, deixamos de nos ver, de falar, começamos a encontrar-nos mais espaçadamente, é mesmo assim, penso eu... e depois sei que não devia ser assim, que ainda há poucos meses tentaste vir ver a minha peça e a doença não te deixou e que agora sou eu que não te vejo mais. Mas não me esqueço de ti. É que as pessoas só morrem mesmo quando nos esquecemos delas...
Descansa em paz, Eurico.
Do amigo,
Jorgito
Assim, sem me poder despedir, sem te dizer coisas, sem lembrar outros tempos, sem ouvir mais uma vez chamares-me Jorgito, como eras o único a chamar...
E agora penso que a vida é mesmo assim, que os anos passam, a vida toma outros rumos, deixamos de nos ver, de falar, começamos a encontrar-nos mais espaçadamente, é mesmo assim, penso eu... e depois sei que não devia ser assim, que ainda há poucos meses tentaste vir ver a minha peça e a doença não te deixou e que agora sou eu que não te vejo mais. Mas não me esqueço de ti. É que as pessoas só morrem mesmo quando nos esquecemos delas...
Descansa em paz, Eurico.
Do amigo,
Jorgito
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home