quarta-feira, setembro 08, 2010


Como sempre e desde sempre, sempre que alguma "coisa" muda na minha vida venho aqui partilhar convosco... foi assim quando a Rita nasceu, foi assim quando o meu Pai morreu.
Hoje estou aqui para partilhar convosco, com todos vocês, os que me conhecem e os que por obra do acaso cá venham parar, aquele que é, talvez, o mais feliz momento da minha vida... trago às costas muitas merdas, trago nos ombros muitos medos, muitos frios e muitas sombras, trago mais uma vez um bocadinho de mim por meio de um teclado... em forma de agradecimento, em forma de lamento ... para o éter, como dizia o lobo, trago um pequeno elogio, trago um desejo e mais que tudo um agradecimento!
Na vida há sempre um momento que nos define, há uma altura em que a a vertigem desaparece e nos mandamos sem medo das alturas, há sempre um segundo em que a a nossa vida muda... estou num segundo desses. Estou no infinito segundo em que o sonho ganha pernas e as minhas pernas não se sentem! Tenho na ponta dos dedos o suor de quem carrega no gatilho, tenho nas mãos responsabilidade de ter nas mãos o coração de alguém, tenho a certeza de quem decide de olhos vendados a vida de outro... tenho a certeza que a única coisa que tenho é isso mesmo! a certeza!
É com essa certeza que agradeço a todos os que na minha loucura me entendem, na minha duvida me perguntam, na minha insegurança me seguram!
Obrigado!
Agradeço aos meus pais por me terem feito ser o que sou!
obrigado Mãe... por tudo!!!!
obrigado Pai... obrigado por me ensinares com a tua morte o valor da vida!
Agradeço ao meu irmão por nunca me abandonar, por sempre que precisei de ti estares, por mesmo quando eu não estou tu estares!
Obrigado Pedro!
E é da forma mais sincera que sei que agradeço à minha melhor amiga, minha companheira, conselheira, tantas vezes enfermeira, amante e daqui a dois dias mulher por me ter salvo a vida... por, com uma sinceridade unica, com uma unica frase, por, com tantas outras palavras e gestos certos me ter dado a certeza de que a vida é para ser vivida! sempre vivi assim... sempre vivi assim sozinho agora, hoje, um ano depois de conhece-la sei que desde sempre a amei, desde sempre a procurei e todas as cicatrizes que carrego são dela, foram por ela... agradeço-lhe por elas!
Obrigado Catarina por me abrires as portas da tua casa, os portões do teu coração e me receberes assim, tal qual és!
Obrigado Catarina por aceitares a minha filha como nossa e me ajudares com ela!
Obrigado meu anjo por aceitares comigo sermos aquilo que sempre quis ser com alguém... um só!
Amo-te.