domingo, outubro 29, 2006

O Chato e o Zigoto !

http://www.abort73.com/

Eu sei que sou um chato...mas neste país que tudo discute mas que tudo aceita apetece-me ser um chato.

Aceitamos cheias, incêndios, encerramento de maternidades, de escolas, aumento de impostos, redução de pensões, aumento de idades de reforma,...

Temos que aceitar realmente tudo ?

Estaremos realmente vivos?

As perguntas que nos fazem em referendo são binárias.
Sim ou Não.

Como se só tivessemos duas opções!!

É mentira.
Há mais opções:
Eu por exemplo_
Sou contra o aborto.
e Sou a favor da existência de uma pena.
e Sou contra a pena de prisão.
e Sou contra a legalização do aborto.
e também sou a favor da melhoria das condições de adopção.
e também sou contra a actual política de protecção de menores em risco.

e sou contra o Negócio do Aborto que irá originar "Pura e simplesmente propaganda barata, suja e despropositada" com diz um amigo meu.

sábado, outubro 28, 2006

A vozes que não se ouvem e que doem

"...Love is a temple
Love, a higher law
Love is a temple
Love, the higher law
You ask me to enter
And then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt..."


sexta-feira, outubro 27, 2006

A preguiça da voz*



As palavras não avançam. Não querem avançar. Têm a voz fraca. Não sabem fazer-se ouvir. Ou eu não sei escutá-las. Ou não quero.
Sinto que talvez seja desta. Vou tentar arranjar vontade durante o tempo em que cismo, mas tenho medo de ficar com imaginários incompletos. Talvez as palavras comecem a falar mais alto. Pode ser que seja desta que me sente e que de repente a mão comece a escrever e a falar e não pare mais.
Não. Chateia-me ter de escrever. Só gosto de o fazer. De sentir as palavras e as frases e a alma a sair. Não gosto de o ter de fazer. Mas ainda menos de pensar que não o faço. Sou um tonto, é o que é.
Pronto, vou sentar-me e despejar. Não. Preciso que as letras olhem, chorem, respirem. Preciso que ao ler e reler as veja. E se sentir que sei o que dizem, então sim, estou pronto para as ler depois de as escrever. Ainda não as compreendo.

* o que me apeteceu dizer depois de ouvir o L. Antunes ontem

quarta-feira, outubro 25, 2006

Ainda vão a tempo

terça-feira, outubro 24, 2006

Paula Daunt

domingo, outubro 22, 2006

Tell the Media

terça-feira, outubro 17, 2006

ARTE PHOTOgrafphica












Bert Stern, 1962

É um blog sobre fotografia.

"Tinham passado cinco horas.Os ponteiros estavam agora perto das sete.Tudo preparado.Havia Don Pérignon no gelo, luz no ponto certo e algumas vestes transparentes.O gira-discos portátil tocava Everly Brothers. A máquina pronta a disparar.Bert Stern já não acreditava que ela aparecesse. Sabia que não era pontual, mas já tinham passado 5 horas.5 horas.Agora, se aparecesse era capaz de ficar só 5 minutos.Esperava. E as perguntas não paravam."

sábado, outubro 14, 2006

World Domination Enterprises


Pois é, os anos voam, as modas voam, os ouvidos escolhem caminhos que a própria razão desconhece e poderiamos continuar por aqui o dia todo com frases parvas a puxar ao sentimento...porém esta semana o que me puxou ao sentimento foi redescobrir um disco que já ganhava pó há uns anos na prateleira. "Let's Play Domination" dos ilustres desconhecidos ingleses World Domination Enterprises. Estes rapazes apareceram, foram um agradável murro no estomago e esfumaram-se por completo sem deixar rasto. Um album, dois ou três EP's e alguns singles foram o legado. Quanto à música contida nesse legado marca uma viragem do que se ouvia em 1988, guitarras soltas e em esforço constante, melodias quebradas, uma secção ritmica poderosa sempre em confronto directo com a voz. O som sujo e pleno de energia foi sempre contagiante para mim. Faz sentido ouvi-los ainda hoje e por isso se estiverem interessado eu coloquei o album completo para download aqui, vão lá buscá-lo se quiserem. Asseguro-vos que está fora de catálogo e nunca foi editado em CD. Mas vale a pena ouvir e há alguns que escrevem por aqui que se lembram e sabem o que estou a falar ;-)

sexta-feira, outubro 06, 2006

Charlotte Martin