quinta-feira, janeiro 24, 2008

No country for the old man



Ora pela primeira vez na minha vida sinto-me a envelhecer. Um facto é um facto. E como tal, não posso escamotear o meu declínio (tirada futebolística retirada a Rui Santos). Se é uma evidência triste a minha maior sensibilidade aos excessos, não deixo de me sentir confortável com a anunciada segunda meninez. Muito honestamente, encaro esta idade como uma verdadeira merda. Não é carne nem é peixe. Já não conseguimos rebentar 243 imperiais quatro noites seguidas, mas ainda não nos é facultado um assento privilegiado no bus. É tipo Idade Média. Essa fase em que a fronteira entre o herói e o vilão é uma questão de estilo. Passou a euforia da descoberta, a neblina do sebastianismo, onde tudo é possível, inclusive a possibilidade de sermos verdadeiros génios. Por outro lado, ainda não nos é permitida uma postural social gagá, com barba branca. Onde o olhar demorado sobre o mar denota sabedoria. Não, na idade média não há tempo a perder. São apenas vinte, no máximo trinta anos. E o tempo urge, como bem se aprendeu no tempo em que se saía à noite como se não houvesse amanhã. Portanto, há que conquistar estatuto social o mais breve possível. Ora, com o tão propalado aumento do tempo de vida, prevejo sérias complicações sociais. Não vejo como convencer a minha geração de que não pode descansar mais do que trabalhar. De que os sessenta e setenta é ainda idade da 9h às 18h, e de que os passeios de veleiro com gin tónico terão de passar a ser feitos com oitenta. Conhecem algum James Bond com esta provecta idade? O ideal, julgo eu, será prolongar a adolescência. Tipo até aos quarenta. Apesar de não me imaginar vestido num fato tipo Peter Pan (a lycra não me assenta bem), estou disposto a tentar manter o ritmo e fazer com que o último copo leve tanto como o primeiro.

terça-feira, janeiro 22, 2008

BZZZ...


sábado, janeiro 12, 2008

CHARLIE WILSON'S WAR















Mike Nichols, Tom Hanks, Philip Seymour Hoffman, Julia Roberts, a América, o Afeganistão, muito whisky e alguma coca. Uma história verídica com personagens extravagantes e cenários conhecidos. O Martini continua a levar Bombay mas Sua Majestade é loira e o Mr. "Q" assessor de imprensa. Restam os Russos e as Bond girls. Grande Malha! Um James Bond ao serviço do Texas ou em Português: Jogos de Poder. Vão ver, é hilariante.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

FUMO, LOGO RESISTO



O porquê desta tirada, que inclui uma vontade de me relacionar escatologicamente com a autoridade vigente, deriva da nossa condição de humanos. Selvagem, chamam-me alguns. Rousseau diria que sim. E que o macaco que corre todas as manhãs em qualquer praça perto de si, também o é. Pois que pretende o atletopiteco? A resposta não serei eu a dá-la. Entre assessores, padrecos, ministros, asaes e cidadãos zelosos, há gajos bem melhor preparados para o fazer. Gajos que estudaram mais que o Rosseau e que sabem que o selvagem também pode ser o MAL. Então o que me leva a cagar para esta malta? Entre outras coisas, a falta de sentido ou de direcção que me dão a mim, pobre bom selvagem? Que tipo de merdas me proibirão de fazer no futuro. Não cumprimentar pessoas sem luvas? Tirar macacos do nariz? Comer manteiguinha? É que eu ainda não sei quem é o Demo e na minha pequena ignorância, lembro-me de ver o pároco da aldeia a esfumaçar umas cigarradas no intervalo da catequese. E o Lucky Luke, O Bogart. Enfim, malta que o BEM dizia que era boa. E agora isto. E foi tudo tão de repente. Desculpem, mim não compreender. Mim selvagem. Gostar de mulheres que fumar bem. Mim gostar do Mal.

* o rabeta do Hitler não gostava da Dietrich. Entre outras coisas, por ela fumar.

OS VÍRUS DE 2007


terça-feira, janeiro 08, 2008

WODKA


















Não há Polaco que chegue ao Bambi - por mais estranho que pareça passam lá alguns - que não diga que a Vodka que lá temos é feita na terra deles. Chama-se a isto: orgulho!

sábado, janeiro 05, 2008

Toureiro Gay