segunda-feira, outubro 29, 2007

ROTTEN LOVE

domingo, outubro 28, 2007

É a vontade!!!

sexta-feira, outubro 26, 2007

JOY DIVISION

Bloc Party - "Flux" (official video)

quarta-feira, outubro 24, 2007

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Sentado na última morada do meu Pai, rodeado por símbolos de morte a vida ganha um novo peso. O peso relativo da vida é esmagado pelo peso específico da morte… olho á minha volta e procuro nos símbolos uma explicação, procuro conforto no vazio, no silencio procuro uma resposta, fecho os olhos e o cheiro da terra remexida dá-me a certeza, a única certeza que eu não queria ter. O vazio toma conta da minha revolta, o frio da pedra gela o vulcão raivoso que estoira dentro de mim, o silêncio abafa-me o choro. Cerro os punhos, levanto-me e sento-me mil vezes, desvio, vezes sem conta, o olhar do sítio para onde é inevitável olhar… pergunto-lhe Porquê? Durante 5 cinco segundos não me oiço… na esperança de ouvir uma resposta paro de pensar… a vontade de O ouvir é tanta que me cala o pensamento. O silêncio é avassalador… nada. Vezes sem conta repito a pergunta. Vezes sem conta não obtenho resposta. É este o vazio brutal da perda? É esta a medida da dor que não consigo explicar…
Percorro, mais uma vez, todos os trilhos, todos os passos que dei com Ele, todas as lutas, todos bons e especialmente todos os maus momentos que passámos. Uma culpa cega, sem piedade, vinga-se de mim por todas as vezes que não Lhe respondi aos telefonemas, por todas as vezes que Ele tinha uma nova teoria sobre o inicio do universo e eu não tive tempo para ouvir… sou castigado por esta culpa com uma violência atroz que me verga e eu, impotente deixo-me vergar… luto para respirar.
Num acto completamente irracional começo a ajeitar as flores que, também elas já mortas, lhe fazem companhia… queria poder fazer mais, queria só poder fumar um ultimo cigarro com Ele… é isso que pela decima vez faço… não consigo virar as costas e dizer Adeus… caminho em direcção ás porta trabalhadas do cemitério de Coruche e o peso que carrego faz-me novamente voltar para trás. Que peso é este que sinto… que ancora é esta que agora me prende e que nunca antes foi impedimento para Lhe dizer Adeus… ancora é Ele. Sempre foi mesmo que eu não desse conta.
Com a frieza característica de quem faz destes sítios de morte a sua vida, uma voz puxa-me de volta ao frio da pedra onde me sento e informa-me em tom monocórdico que “o cemitério vai fechar”… Já? – instintivamente respondo – mais uma pergunta sem reposta. Como apareceu por entre as campas assim desapareceu…
Levanto-me plenamente ciente que tinha chegado a altura de dizer alguma coisa, dizer alguma coisa que ficasse ali até eu voltar… Com um muito ténue e tremido tom de voz e já sem esperança de resposta ficou um simples e sincero -“ATÉ BREVE MEU QUERIDO PAI.”
Hugo Parracho

sexta-feira, outubro 19, 2007

LIFE GOES ON !

quarta-feira, outubro 10, 2007

Apartment Story

Mais uma pérola~. Não consigo nem quero ver-me livre destes gajos...By teh way, Ladies and Gentlemen, The National.

sábado, outubro 06, 2007

Estrebucho!


I'm loving it...


quarta-feira, outubro 03, 2007

É Touro Lindo!