sexta-feira, junho 30, 2006

ANJO


Nina Hagen meets Cindy Lauper que é amiga da Mae West e dá-se muito bem com o David Bowie. Shake it all about.
ANGEL EYEDEALISM.
Esta Diva, porque é disso que se trata, visita Portugal em Julho, toca em Lisboa e parte para longe outra vez.
No 8 de Julho.
No Lounge.
www.myspace.com/angeleyedealism

quinta-feira, junho 29, 2006
























Saudações a todos...
Faço o meu primeiro post com uma imagem. Uma imagem conhecida de todos aqueles que, como eu, tantas vezes estiveram a "cair de qualquer coisa" no ponto novo e... caíram mesmo... e de todos os outros que acreditam que o céu é o limite mas não sabem como lá chegar... local de grandes voos, grandes vistas, grandes paixões e desilusões... mocas, bebedeiras e outras tantas maluqueiras... local de discussões metafísicas e de todo tipo de interacções físicas... saudoso Ponto novo, sítio mágico que me leva a recordar os anos loucos de alguns loucos que a par do ponto vão deixando de ser novos!

segunda-feira, junho 26, 2006

the 80's






Música do tempo em que o Maniche começou a dar uns toques...

Spotless Sofa*




N.Y.

Apetece aterrar sem bagagens, sem compromissos e sem memória. A cidade tem a sua vida e quando aqui chegamos deixamos de ter a nossa para passar a partilhar a dela.
Não existe intimidade ou partilha. Apenas desejo e volúpia. E muita vontade de descobrir. Passo por ruas que têm como nome os números. Um Blade Runner digital com o futuro a fazer parte do passado. As coisas são o que são e aqui muitas ruas são números. Só. Apenas interessa o tempo que demoramos a chegar até ao destino. Lá, no fim da rua, pode estar o MOMA, Manhattan ou Wall Street. Não é importante, porque no caminho encontramos muitos pequenos MOMAS e muita gente com dinheiro. Esta é uma Cidade em que estar e respirar é um acontecimento. Vamos a qualquer lado.
E vamos de táxi. É que aqui eles são mesmo amarelos. Apesar de não encontramos o de Niro ao volante, podemos ser conduzidos por um porto-riquenho, um polaco, um russo, um italiano ou um chinês. Se tivermos sorte talvez apanhemos um americano, dos verdadeiros. Uma viagem dentro da própria viagem. Central Park, o parque, o pulmão verde, com o seu frenesim de jogging e de carrinhos de bebé. Long Island, com a sua cor acinzentada e areia grossa. Uma praia onde apenas a pele dos veraneantes é mais branca do que a das ondas. Harlem e apostas para todos os gostos. Chelsea, o bairro mais artsy da classe média. E provavelmente também o bairro mais europeu da cidade, onde o passado tem alguma importância. Mas até a história se reinventa e não podemos esperar homenagens ou placas ou o que quer que seja.
Este não é sítio para turistar. É Nova Iorque e nós estamos cá. E só por isso deixamos de ser turistas para ser nova iorquinos. King of the world faz muito mais sentido aqui do que no Titanic. Também por isso esta é a Cidade. Todos ao nosso redor são The King da sua própria Nova Iorque, o que faz dela a Rainha das rainhas. Nenhuma outra tem o seu glamour, o seu cosmopolitismo, a sua crueza e, mais importante do que qualquer outra coisa, a sua infidelidade. Ela não é nossa. Podemos partilhar os nossos devaneios. Ela percebe, escuta e mostra o caminho. Mas não lhe podemos pedir que parta connosco. Ela fica lá, à espera que regressemos. A Cidade não pára e quando lá voltarmos vamos descobri-la mais velha e mais charmosa. Como nós.

* hei-de ir para o ano

terça-feira, junho 20, 2006

Sofa Trips*



LONDRES

Chegado, olho para ela e não deixo de sentir um certo repúdio, um "nojo" circunstancial. Não sei o que me desaproxima deste contexto. Talvez a falta de sentido gastronómico. Onde não há azeite, não há alma e o meu estômago ibérico não reage muito bem a peixe com batatas fritas.
A verdade é que nunca senti o seu apelo e só agora, com aquele relógio enorme à vista, começa uma aproximação. Mais pelas pessoas que fazem a cidade do que por ela mesmo. Esta gente, sabe quem partilha a Cidade, não é de cá. Não é inglesa. Não é de parte alguma. São pedaços daqui e dali que decidiram vir para um sitio onde há de tudo. E Londres, queiramos ou não, é um desses lugares. Um espaço global, feito de nenhures e da típica arrogância britânica. As regras são ditadas por eles, os verdadeiros ingleses, e se aceitarmos isso de bom grado, muito bem. Caso contrário, preparem-se para o dark side dos gentlemans. Se eles dizem que podemos beber até à exaustão às 6 da tarde, então é isso que temos de fazer. Nunca depois da meia-noite, hora própria para estripadores e outros serial killers. Aí preparem-se para espancamentos de doc martins e uma súbita vontade de nos devotarmos à causa islâmica.
Londres é bela na decadência. E isso porque não chega a ser verdadeiramente decadente. Quando a podridão ameaça instalar-se, expulsa-se a escumalha. Assim se fez com os australianos e assim se fez com o Tio Sam. E por isso a cidade nunca perde aquela pose altiva e conservadora.
Ao andar pelas ruas percebo o hooliganismo que vai fazendo dos Sirs a escumalha mais aristocrata da história das monarquias. Oo restaurante do Sir H, a casa de apostas do Sir Y e o clube de futebol do Sr. Beluga. Se tudo correr mourinhamente, em breve teremos um russo como aristocrata britânico e o triunfo final dos Czares.
Depois de pagar para trocar euros por libras, gastar o equivalente a uma refeição na Bica do Sapato por um Burguer mal amanhado e dormir num boteco de rua pelo preço de um Hilton, decido que enough is enough. E como eu, mais cedo ou mais tarde também o fazem todos aqueles que fazem Londres. As regras são ditadas por senhores que se mascaram de túnicas e perucas, O que não agrada mesmo que seja num sítio onde se ganha boa massa. Gatwick airport please, digo eu. Yes Sir, diz o taxista irlandês enquanto dá mais um gole na sua Pine.

*nunca fui, mas gostava

domingo, junho 18, 2006

Falsas Bandeiras

O son(h)o comanda a vida ?


Hoje durante o meu intenso trabalho diário de repouso laboral tive um sonho.Lindo e estúpido.Sonhei que era empregado por contra-de-outrém e que o meu chefe não tinha cabeça (!?).Ou melhor, tinha um écran plasma - topo de gama - em vez da cabeça. Lindo.O écran estáva sintonizado na Sport TV. Estranho.....Pensei eu.....Eu disse Sport TV ?? Bem, se calhar era o Canal Parlemen......Nã!O canal estáva descodificado com uma.... " Davinci Box "" (!?!)...com números de ouro e tudo.Ok, Continuando....Ah já sei....enquanto o "cabeça de plasma" embaláva o primeiro "bébé Espanhol de Elvas" com uma ladainha estilo "nâ-nâ.nâ nacional...".... passava no écran e em rodapé a seguinte notícia:"FIFA decidiu adiar o horário do jogo Portugal-México agendado para o dia 21 de Junho das 15 para as 17 horas de forma a permitir aos jogadores e à restante equipe técnica assistirem à discussão sobre a nova lei de programação militar no parlamento ".E ZÁS ! ....aparece uma reportagem com o Eng. Sócrates directamente de Berlim com um sotaque esquisito(!?!) :«É preferívéu termos umá sessão de futibóu êficáz no fináu da tárde do qui têrmus umá escassa meia dúzia di adéptos ao príncipiu dá tardi, o que desprestigiária o Futibóu , ássim não prejudicámos os trábalhos da FIFA ao transférir o jogo para à tárdjinha realizando o jogão dipois dá votação parlamentár.»De repente senti uma tontura.....vi uma luz branca intensa....o cosmos......água....uma célula...depois várias......um Tiranossauros.....o homo-sapiens....o José Castelo Branco....ePimba! :Assembleia da Républica, 21 de Junho de 2006, 14:00 horas.Estou no meio de uma multidão de eleitores fanáticos que entoam, ou melhor gritam hinos eleitorais ...A loucura é total.... As "jótas" não me deixam mexer..... enchem-me de autocolates..irritam-me... e não me deixam chegar junto de.... Scolari (berro)!....tento furar....agarro-lhe ....nos ombros....viro-o....e ..pergunto-lhe aos gritos :- "Boa tarde directamente para a "cabeça da nação" !: o que pensa da decisão da FIFA? Não acha um escândalo ??- Filipão responde : "Eu percebo o impacto nacional que a discussão do parlamento vai ter, mas nem tanto ao mar nem tanto à terra, acho que há mais vida para além da política, todos nós queremos que Portugal faça uma boa discussão parlamentar, mas a vida vai continuar. Por isso considero excessiva uma alteração desta natureza pelas razões que foi."
Eu tive um sonho....
Estúpido !
Quem me manda andar a dormir?

sexta-feira, junho 16, 2006

Planet Foundation



Acho que não há nada que nos consiga transmitir tão bem algo, como o que conseguem transimitir os mais pequenos com as suas expressões.

Me aqui: wwww.buda-pest.blogspot.com

quinta-feira, junho 15, 2006

A bola é redonda



Mas não para todos. Pelo menos assim parece depois de ver jogar Costa Rica e afins. Tudo bem que a pluri, multi e a diversidade são coisas boas e globais. Mas porra pá, haverá necessidade de termos de gramar com solteiros/casados na Copa? Também sei da importância dos dólares fifenses nas mãos do seleccionado tobaguense. E da enormidade de crianças cujas vidas muda ao assistir a um Arábia Saudita vs Costa do Marfim (falo de futuros jogadores, jornalistas, agentes, adeptos e xulos). E ainda do impacto global que tem na nossa economia (em dimensões que justificam o frete de jactos particulares) e no futuro/antigo plano Correia de Campos/Mateus. Mas a malta quer é ver toque de bola. Emoção e ataques cardíacos. Golo no último minuto. A Espanha a perder. A França também (a ver se os frogs acalmam durante cinco ou dez anitos). Quero lá saber do Vítor, dos Pintos e do treinador brasileiro que é sargento. Não é tão grave como ser almirante ou Chefe Maior. Pelo menos mete os gajos a fazer flexões. E como tem bigode, é facilmente assimilado como um dos nossos. Quero é ganhar caraças. E jogar bem à bola. Para mostrar à cambada do fato e gravata que só há duas formas de estar no futebol - com a bola nos pés ou com a cerveja na mão.

quarta-feira, junho 14, 2006

Tacticas de sofa

Depois de ver o primeiro jogo de Portugal no Mundial so me apetece dizer umas coisas:
-Nao jogam um caralho
-Anseio pelo regresso do Deco
-Maniche no Onze inicial
-E nao sei porque(?) mas cada vez que vejo o Simaozinho so me apetece dizer " Es pouco Cona Es!!!
Se calhar e embirracao...

LOVE


Queria começar por falar do tempo e do rasto irreversível que deixa nas pessoas, na cultura, na arte... da necessidade de o Homem organizar uma memória colectiva através de épocas e momentos... entretanto, o revivalismo dos 80's na música, na roupa, no cabelo. É isto a moda, certo? Somos uma cultura em devir, mas que se vira sobre si mesma para se ir encontrar no passado. Pois já que agora se vive este frenezim, tento muito subtilmente, e a pretexto da questão do tempo, onde aliás muito fica por dizer, dar a conhecer ou fazer reviver para aqueles que já conhecem... Love (nome cheesy, pois é...), vindos dos 60's. "Forever Changes" é o nome de um dos seus albuns mais emblemáticos. Marcado pelo tempo e por uma década, é certo... Mas este foi um tempo especial, e eles de facto também o são. Revivalismo? Yes, please.
Love é bom de ouvir. Dá vontade de pegar nas coisas e ir, e de encontrar as coisas boas, e deixar as más e as menos boas. Dá vontade de tirar a roupa, despir o preconceito e correr por aí, pelo verde. Sei lá (como diz a outra), é bom!

BUDAPESTE


BUDAPESTE - 12 JUNHO, 2006

No verão, os húngaros ficam mais loucos. Há sempre muito que ver e fazer. Gostos dos Bares. As estradas são piores que em Portugal. Às vezes os autocarros cheiram a vomitado. Há aqui pessoas muito estranhas. Há aqui muitas mulheres e bonitas. Posso almocar bem por 3 euros. Mesmo que esteja verde para os peões, eles não param nas passadeiras. Todos os dias chego a casa com dores nas pernas. Ouvi o concerto de Depeche Mode da parte de fora do estádio. Todos os dias se pode ver concertos sem pagar. Não posso tomar banho no Danúbio. Deram-me um bilhete para uma viagem de barco no Danúbio. Ontem estive num bar que antes de o ser era uma oficina para automóveis, mas agora tem um balcão com cervejas para vender. Os dias em Budapeste são enormes, às 5h comeca a ficar dia e às 21h ainda há alguma luz. E eu não tenho persiana no quarto. Os banhos termais são demais. Gosto de Budapeste.

terça-feira, junho 13, 2006

Bangkok.Viva o rei!



(dentro de um tuk-tuk...com o rei sempre presente)

Não sei muito bem por onde começar...
Esta terra é simplesmente incrível.
A cidade anda vestida de amarelo e de orgulho por um rei, Bhumibol Adulyadej, que é adorado por todos e que reina há já 60 anos. Há fotografias dele por tudo quanto é lado, nos tuk-tuk, nos autocarros, em placards, nos locais de trabalho...
No outro dia fui ao cinema e, de repente, no meio das apresenações, toda a gente se levantou. Apareceram umas crianças no ecrã a pedir um momento de respeito pelo rei. Começaram então a passar imagens, acompanhadas por música, e no fim toda a gente fez o wai, que é a forma de cumprimentar na tailândia. Posto isto e os óculos, lá começou o filme.
Vou-me deixar de palavras. Não consigo encontrar as que quero. Ficam as imagens.

(procissão das barcas reais no Rio Chao Phraya)

domingo, junho 11, 2006

Back in the Game

sábado, junho 10, 2006

O REI COM PELÉ

















O enviado especial do TROMBONE ao mundial é um sucesso. Nesta foto, Pelé, emocionado, aproveita para abraçar a lenda viva do jornalismo europeu. O assédio não pára.

terça-feira, junho 06, 2006

Are U the one?



Quando tinha aí 10 anitos apareceu lá por casa, via Madrid, uma caixa encarnada com fios que iam dar a outra caixa. Aquilo ligava-se ao televisor (dos primeiros que houve a cores) e depois a gente jogava. A gente era eu e uma quantidade de gandins, sempre cheios de óleo da bina e calças rasgadas a fazer esconderijos importantíssimos para o futuro da humanidade. Corríamos os jogos todos que aquilo tinha e, claro, campeonatos para todos os gostos. De seguida apareceu lá um upgrade daquilo. Não tinha tantos fios. Era mais maneirinho e dava-me ideia que os bonecos já tinham costas. Isto foi na altura em que apareceram uns óculos para ver o homem Lodo (ou coisa do género) num filmezinho da RTP. Era o 48K. Trezentos e cinquenta Manic Miner depois chega o 128K. Um luxo. Gravador incorporado e muito menos vezes a mensagem "tape load error". E foi por aí fora. À medida que as coisas avançavam, aumentava a impaciência (geração do ansiolítico) da espera. O meu limite chegou quando uns energúmenos quaisquer (provavelmente anónimos) escolheram a Lassie em vez dos Três Duques. Nesse dia, eu e a Vera Roquette cortámos para sempre. A coisa seguiu e a minha adaptação aos novos tempos parecia correr de feição. Esqueci o PC e dediquei-me inteiramente ao teletransporte. Raios Laser, portas automáticas, velocidade Warp. Estava decidido a ser galáctico (alguns anos depois descobri que tinha escolhido a equipa errada). Também esta pretensão foi em vão. Portugal não acompanhou as minhas ideias e a possibilidade de ser um guerreiro do espaço ficou-se pelo quintal de casa. Mas esta semana voltei a sentir o bichinho que não me deixava dormir na véspera das excursões. Li no Expresso que vem aí a Internet semântica. Diz Tim Berners-Lee, criador da Web. E semântica é significado. É coisas. Com cheiro, sabor e vento na cara. Lembram-se dos programas que o Neo corria na nuca? Escolham o comprimido certo e vemo-nos por aí.

segunda-feira, junho 05, 2006

Mundial Fashion no Vasco Modas















alfama, junho 06

quinta-feira, junho 01, 2006

A estranha ausência que fica

Há umas semanas atrás fui confrontado com a notícia de que Grant McLennan tinha falecido. Perguntam, talvez, vocês quem é o referido senhor, pois bem o senhor era nada menos do que uma das cabeças pensantes de uma das bandas mais "underrated" que conheço, The Go-Betweens. Fiquei triste, um dos melhores escritores de canções que conheço desaparece. Junto com Robert Forster souberam criar nos Go-Betweens a bela fusão do pop que nos embala em qualquer situação e que (re)cria imagens poéticas de beleza sofrida ou alegremente pura.
O que me tocou hoje foi que quando soube da notícia não fui ouvir os discos que possuo, como forma de relembrar o autor ou criar alguma sensação de empatia com o facto. Não, apenas fiquei triste e partilhei a notícia com alguns amigos meus. Porém, hoje apeteceu-me puxar de um disco dos Go-Betweens e uma estranha sensação de ausência instalou-se. Não é desconfortável, não é dolorosa, não é triste, não é vazia. Penso que só pode ser prazer e gratidão por alguém ter escrito canções grandes que me tocaram. Sim, a estranha ausência que fica quando um músico de excelência parte é a gratidão. Cheers mate!

o anónimo



Faz-me espécie.
É o gajo que manda a boca do meio da multidão.
Para não dizer que não fez nada.
Opina anonimamente ou para mandar achas para a fogueira ou para desculpar a má ortografia.
O anónimo é cobarde.
E irrita-me porque tendo a acreditar que as pessoas são sempre mais interessantes do que são.
O anónimo é oficialmente o "diz-que".
Ninguém sabe quem é mas toda a gente fala. Se fosse um gajo de má palavra ninguém dava grande importância. Mas o anónimo... qui ça? Pode ser um gajo cheio de segredos e que saiba mais do que eu mas não pode dar a cara porque é um preso político devido a uma causa nobre qualquer. Sabe-se lá.
O anónimo descompromete-se, se calhar para não se dar ao trabalho de justificar conflitos de opiniões às pessoas. Pode ser... : "ah e tal, mas tu disseste isto e aquilo e agora estás a dizer aqueloutro."
Está sempre ilibado... E está sempre a irritar-me.