sexta-feira, março 27, 2009

Campanha Rolling Stone Magazine



segunda-feira, março 23, 2009

Ao Vivo e a Cores na Marinha Grande em Abril!

This Is The Kit vem a Portugal para um concerto exclusivo no Festival Overlive, no Auditório do Sport Operário Marinhense, no dia 4 de Abril. Na primeira parte vai estar Adolfo Luxúria Canibal e António Rafael com o Estilhaços. Uma noite a não perder meus amigos!!!

Why not?

domingo, março 22, 2009

"Ordena que te Ame" - Mundo Cão

sábado, março 21, 2009

...com licença

quarta-feira, março 18, 2009

Espelho meu, espelho meu



É assim todos os seis meses. Dantes era de três em três, mas o decréscimo de testosterona ditou novas regras. "É a curva descendente", diz a matrona atrás de mim. A semana passada fizeram-se seis meses e, portanto, tête-à-tête com o dito espelho. "Como quer?" Como quero? Não quero, caraças! Como de costume, disse-lhe. A medo. Assim começou o desbaste. E também a minha dose semestral de narcisismo. Detesto cortar o cabelo. O espelho é, também, uma das razões. Durante vinte, trinta minutos, ali paradinhos, a 10cms de nós próprios. Não é uma merda fácil, agora que a idade adulta me obriga a detectar os porquês e os quês. Para colmatar, a menina vai desfilando os inúmeros problemas que apoquentam o couro cabeludo.
Quando era garoto ia-se ao baeta e levava-se com o corte nº10 dos Bértolos, barbeiros de referência da cidade. Que não eram referência pelas extensões ou pelas colorações. A maior parte das pessoas que por lá passava não cortava o cabelo. Entravam, contavam qualquer coisa, ouviam as novidades e abalavam (foi lá que soube da história do jogador da bola com uma das Doce). Dava-se pelo fim do tratamento à melena quando levávamos com álcool no cachaço. E espelho, nem vê-lo. Queria lá saber de mim para alguma coisa, ocupadinho que estava a pensar na finta que tinha feito no intervalo de Trabalhos Manuais.
"Já está", disse-me a Dalila, para meu evidente desapontamento e enquanto trabalhava afincadamente num dos meus pontos fortes - o olhar de soslaio. Ela sorria. O sorriso nº10. E foi buscar o retrovisor. "Está bem?" Sei lá! Por acaso faltava-me ter que me começar a preocupar com o que as pessoas pensam nas minhas costas.

segunda-feira, março 16, 2009

Joga



Warhol vs Pelé

sexta-feira, março 06, 2009

Que bem se pinta na proa dum moliceiro!

quarta-feira, março 04, 2009

terça-feira, março 03, 2009

As Horas



Passamos a vida inteira à espera. Seja porque quem nos faz tamanha maldade não compreende que o que faz equivale a quatro pares de estalos de mão aberta, ou por vontade, ciente e voluntária, de desperdício de segundos, minutos, horas e dias de vida. Normalmente damo-nos conta facilmente da primeira. Que não interessa, por agora, para aqui. Já me chegam as úlceras de esperar que a garota vista a farpela cada vez que vamos dançar. Dou-vos conta da segunda. O fenómeno que a trupe a que pertenço designa por Cisma. Pois bem, pratico-a desde miúdo. Visceralmente. Com devoção. Sem ponta de arrogância, andarei pelo 3ª Dan desta arte milenar. Conheço-lhe os truques. Também as vicissitudes. As mazelas que ficam. O que no meio chamamos de lesões bancárias. É claro que existem Mestres superiores. Personagens místicos, inalcançáveis na sua busca. Eremitas que fizeram dela o seu Pathos. Não é, infelizmente, o meu caso. O que não invalida, quando a mona o permite, a que ela me dedique (tipo sobrinho do Sócrates. Cagar na malta, que tou a fumar umas no Nepal).
Não deixa de ser um contra-senso que esta sociedade vil, virada para o cifrão e para o pragmatismo, acarinhe estas existências na meninez. E bem, digo eu. Mas absurdo. Vejamos. Em bebé, ostensivamente empurrados em cadeiras estofadas e colocados a arrotar, somos deliciados com a figura ridícula com que os adultos nos presenteiam. É-nos apenas pedido que abramos a boca a aviões e que, por favor, caguemos na retrete. Nos intervalos, o mundo para cismar. Na idade adolescente é o diabo. Parece que de repente estar parado é pecado. O garoto está alheado? Dá-lhe com o pedopsiquiatra. Já crescidos, a coisa piora. A espera passa irremediavelmente de activa a passiva. Tempo é dinheiro e o Bispo das Finanças não perdoa. Há algumas benesses. Infrutíferas. A sesta poderá ser um principio, mas fica-se por aí. A cisma, na sua essência, implica, aleatoriamente, zapping, wc e pinchos diversos. Em velho a coisa melhora. Há filas próprias, bancos no autocarro, até deferência para olhares vazios. Mas não há o mais importante - tempo. De que importa cismar sobre o que fazer à vida se ela está a acabar? São merdas que me preocupam.

segunda-feira, março 02, 2009

Equalização

MODELOS ANATÓMICOS