quinta-feira, julho 27, 2006

Human League ?

Que saudades dos anos oitenta onde tudo era tão diferente.....


quarta-feira, julho 26, 2006

Quando eu for grande



Quero ser como eu pensava que ia ser. Olhar para a frente e escolher o que quero ser quando for grande. E não estar preso ao que gostava de ser, nem ao que a vida escolheu que eu fosse. Quero acordar e poder dizer que quero assim. E que vou para ali. Não me interessa o quê, nem penso agora no que gostaria de ser quando fosse grande. Não me lembro do que pensei quando era pequeno e pensava em ser grande. Mas sei que todos os dias da minha vida em que era pequeno acordava com a sensação de já o ser. Agora que a vida nos diz que somos grandes, acordo todos os dias com vontade de não o ser. E pergunto-me porque é que a vida nos quer grandes, se o que vamos aprendendo todos os dias é que somos pequenos. Assim, suficientemente pequeno para compreender o que significa ser grande, quando o for, quero ser guerreiro do espaço, cowboy e futebolista. Quero viver debaixo de água, fazer cabanas e descobrir mundos perdidos. Andar de veleiro, guiar um descapotável e ser salvador do mundo. Quero conhecer mulheres bonitas, dar mergulhos no mar e olhar para as estrelas. E depois de o ser, quero voltar a ser pequeno. Tirar a areia dos pés antes de entrar em casa e pedir as torradas da minha mãe antes que ela fique muito grande. Ver desenhos animados aos sábados de manhã e sonhar com o que vou ser quando for grande.

Está a chegar ao fim...


Vou sentir falta do cheiro a jasmim que se sente por todo o lado, nos templos, nos táxis, nos pulsos dos turistas. O jasmim é uma constante forte e doce.
Vou sentir falta do barulho inconfundível e sempre presente dos tuk-tuk. Do trânsito caótico e da maneira como ele é encarado por estas bandas.
Vou sentir falta dos cheiros do caril e de outras tantas delícias que estão constantemente a ser cozinhados nas ruas, em parques de estacionamento, em qualquer espaço que abarque umas cadeiras e umas mesas de plástico. Os vendedores ambulantes fazem surgir pequenos 'restaurantes' em todo o lado, parecem cogumelos.
Vou sentir falta dos contrastes. Os arranha-céus com pulmões verdes no meio, o rio, com casas construidas sobre estacas.
Os opostos andam de mão dada em Bangkok, não chocam...convivem.
Vou sentir falta, especialmente, das pessoas. Nunca vivi tanta delicadeza e amabilidade. Os sorrisos são parte integrante das caras tailandêsas. Descobri porque é que apelidam a Tailândia 'a terra dos sorrisos'. É um facto.
Uma pequena vénia, com as mãos postas num sawa dee ka incrivelmente doce fazem um dia mais solarengo.
Vou sentir falta das conversas que não tive porque não consegui aprender a falar tailandês com rapidez suficiente. Queria fazer parte, perceber melhor estas pessoas que têm tantos valores, tanto respeito e ao mesmo tempo uma noção de liberdade pessoal que ulrapassa tudo o que eu já vi. É incrível!!!
A quem puder: venham viver isto!
Estou apaixonada.

domingo, julho 23, 2006

Camille


Mais notícias de França.
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sábado, julho 22, 2006

ARCHIVE - LIGHTS



They're back.
They made me cry two albuns in a row.
Lights, headligts, taste of blood - masterpieces.
Handle with care. Hard stuff.


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segunda-feira, julho 17, 2006

TOKAJ - BÖR E SÖR



Em Portugal não sei. Mas aqui a única coisa que arde é o corpo das pessoas. Os senhores bombeiros ajudam com umas mangueiradas. Depois venham mais uns copitos de vinho (branco) ou cerveja (todos os tipos). Tokaj é a cidade do vinho e da cerveja. Á primeira vista pacata. Mas com a passagem do Hegyalja Fesztivál os barris comecam a vazar mais que nunca. Depois seja o que deus quiser. Uns batem com a cabeca na parede, outros têm mais sorte e a queda é menos grave. Estranho descontrole. Espero que no fim fique tudo bem. Tokaj está na lista do património da humanidade desde 2002.

sábado, julho 15, 2006

Poema em linha recta - Fernando Pessoa

quarta-feira, julho 12, 2006

bang



Há pessoas em sofrimento.
Eu defendo a eutanásia e o abatimento de almas em sofrimento.
O João Pedro Pais está a gritar por ajuda há já uns anos. Acabem com o sofrimento dele.
Aos Delfins só falta andarem com um neon na testa. Acabem com eles.
O Luís Represas é praticamente um zombie. Acabem com o resto.
E como estes há para aí mais.
Vamos fazer uma corrente humana. Vamos munir o povo com armas. Vamos incentivar a felicidade.

O slogan há-de ser: Fazei-te a eles!

terça-feira, julho 11, 2006

A Bela e o Monstro em Lisboa...

Emilie Simon



Afinal a França até tem coisas.
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segunda-feira, julho 10, 2006


31 de Dezembro 2135
Chiado, Lisboa.

23:52, o ultimo dia do ano 2135, os últimos 8 minutos do ano 2135?chove torrencialmente, acendo, a custo, o meu último e já muito difícil de arranjar SG Gigante...É desta que deixo de fumar.Bolas!!!30 euros por uma maço de 7 cigarros...não posso continuar!. A cidade está deserta perdeu-se a tradição do champagne na rua,perdeu-se a tradição dos amigos e das festas...ganhou o medo de sair à rua,e a depressão económica de um dos mais pequenos países da confederação levou centenas de milhar a viver num submundo muito distante das avenidas e praças ajardinadas,as antigas estações e túneis do metro são agora povoadas por milhares de almas que vagueiam perdidas,a poluição atingiu níveis tais que a única maneira de andar na rua,se se quiser chegar a casa e não ter de tomar um banho desinfectante de 2horas,é de gabardina e chapéu. A área metropolitana de Lisboa faz agora fronteira com a do Porto a norte e com a de Faro a sul.Uma metrópole para o futuro.Um Pais livre para sempre.Um caos!!! Penso eu ao ler o slogan no poster meio rasgado que ainda resiste desde as ultimas eleição para a elite que rege este pais.Enquanto ando na direcção daquilo que era o antigo Cais de Sodré tento imaginar o que vi nas bases de dados da cidade do Tombo,a baixa,a rua Áurea,a praça da figueira...grande parte desta área ruiu sob o peso de uma construção desenfreada e no seu lugar existem agora grandes diques para impedir o avanço do Tejo, sobre o que resta da baixa pombalina...mesmo assim todos os anos venho à praça do centenário com esperança de ver o fogo de artificio,seja lá o que isso for,todos os anos apanho uma grande molha e uma grande desilusão.Li nos arquivos que se fazia aqui uma grande festa no último dia de cada ano com fogo de artifício,com centenas de pessoas nas ruas e filas intermináveis de carros a buzinar,vinho,cerveja e musica ao vivo.Hoje,mais uma vez apanhei a molha...já é 2136 e as luzes coloridas no céu mais uma vez não apareceram,mais uma vez não há pessoas nem carros,nem musica...nem vinho,nem cerveja.Volto para casa,passando por um dealer de tabaco,para um maço de SG...vou continuar a fumar,abro uma raríssima garrafa de Água com gás Pedras Salgadas datada de 2006 e deixo-me adormecer no sofá.Para o ano há mais.Talvez para o ano haja fogo de artifício na baixa.Talvez para o ano consiga deixar de fumar!

quinta-feira, julho 06, 2006




Encafuado num 4º andar, entre telefonemas, burocracias, e-mails, notas de encomenda e grelhas de produção vejo ao longe, na estrada, dois miúdos a jogar a bola, mais ao fundo, um outro a andar de skate...no passeio, um outro envolvido numa grande luta com inimigos imaginários...por entre os estores, meio fechados da pequena janela de onde assisto à fúria do guerreiro de palmo e meio, escapo-me para lhe dar uma ajuda. As hordas de seres verdes imaginários que o cercam vão acabar por vencer. A luta é desigual... -são muitos!!!- grita o meu companheiro de guerra coberto de um liquido verde, empunhando ferozmente numa mão o seu sabre de luz e na outra um escudo com as insígnias: torre G. No meio de guinchos de dor e pedaços verdes de corpos mutilados grito ao pequeno cavaleiro: -FORÇA!!!-munido unicamente de uma lapiseira e um rato Microsoft, vejo-me por momentos no cenário de uma das guerras da triologia do Lord Of The Rings. A selva é urbana, os edifícios de nove andares cobrem o horizonte, o alcatrão coberto de sangue e vísceras verdes está quente, o trânsito desapareceu e nas ruas desertas existem por todo o lado os restos mortais de outras guerras.
A selvajaria da luta dura pouco mais de meia hora, vitoriosos, apertamos as mãos, limpamos o sangue verde das nossas vestes blindadas e seguimos para a próxima batalha a minha contra seres (demasiado reais) de fato e gravata, estafetas, transito e afins, a dele contra a ira (também real) da mãe que grita do 1º andar da torre G para o almoço.
-Força!!!- Para todos aqueles que contra inimigos reais ou imaginários todos os dias travam batalhas desiguais onde nem sempre a superioridade numérica é vantagem.

segunda-feira, julho 03, 2006

Adora esta menina.. !!!!!!